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segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Chery testa mais um novo sedã na China. Modelo A4 será derivado do Cielo


Chery A4. Este será mais um sedã médio da marca chinesa que em breve vai aparecer no mercado local. O modelo foi flagrado e gerou dúvidas entre os chineses, pois ultimamente a Chery tem testado futuros sedãs para a linha Cowin e para a submarca Riich. Mas desenhos de patente entregaram não só o aspecto do modelo, como também o nome do projeto: M16.

O Cielo que muitos aqui já andaram é chamado de M11 (sedã) e M12 (hatch). O M14 é aquele antigo cupê com teto retrátil que ainda não chegou ao mercado chinês – talvez nem chegue. Sendo assim, o M16 é um derivado direto do Cielo (A3) e pode ser chamado de A4. O modelo terá visual no melhor estilo Pininfarina, mas a frente será diferente do Cielo. Os faróis terão aspecto semelhante ao do Tiggo 2011, contendo lanternas com LED.

A traseira terá lanternas novas, aparentemente maiores e mais horizontais que o Cielo, inclusive sendo divididas pela tampa do porta-malas. O desenho lateral lembra muito o Riich G5, mas as semelhanças devem parar por aí. O A4 terá em torno de 4,6 metros e 1,81 de largura, sendo portanto, mais largo que o Cielo. Fala-se que a suspensão dianteira e traseira será a mesma do modelo vendido aqui, mas nada mais foi revelado sobre a utilização de mais peças do Cielo. A motorização será do tipo VVT, mas como há muitas opções, isso ainda permanecerá em segredo.

O A4 deve substituir o A5 como sedã médio na linha Chery, enquanto este passa a ser apenas um modelo barato chamado Cowin3. Já o topo de linha Eastar será substituído pelo novo sedã B16, já flagrado e visto aqui no NA. Esta nova opção seria interessante no mercado nacional, mas a previsão é de que ele seja lançado na China apenas no fim de 2012. Até lá o Riich G5 deve estar sendo vendido por aqui.
Fonte: NA

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Chery QQ muda paradigma custando R$ 22 mil e fazendo 20 km/l


Atenção ao pacote: direção hidráulica; ar-condicionado; rádio com CD/Player e entrada (mini-)USB; bancos traseiros rebatíveis; limpador do vidro traseiro; luzes de neblina; faróis com regulagem de altura; vidros, travas e espelhos retrovisores elétricos; alarme e travas de porta; duplo airbag frontal; cintos de segurança dianteiros com pré-tensionador; freios dianteiros a disco com ABS (antiblocante) e EBD (distribuição eletrônica de frenagem); sensor de ré com aviso sonoro e gráfico. Quanto custa um carro com essa extensa lista de série?

A chinesa Chery, por ora instalada em Salto, interior de São Paulo, diz que custará perto de R$ 22 mil. Isso acontecerá em março, quando o subcompacto QQ for oficialmente lançado no Brasil.

Mesmo completo, o QQ vai brigar pelo posto de carro mais barato do país (e obtê-lo, se cumprir todas as promessas). Atualmente, a disputa fica entre o rodado (atravessa sua quarta década de existência) e espartano (em matéria de equipamento) Fiat Mille, fabricado no Brasil, e um outro chinês, o Effa M100, que chega ao Brasil via Uruguai e é mais famoso por uma dupla falta de estrutura: de segurança e da rede pós-venda. Na Europa, o QQ desbancou os modelos da romena Dacia (que aqui no Brasil é mãe da Logan/Sandero da Renault) da posição de veículos mais em conta.

Oficialmente chamado de QQ 3 (há diversos QQ na China), o carrinho já foi mostrado ao público brasileiro durante do Salão do Automóvel de São Paulo, em outubro passado. No Brasil, deve ser conhecido mesmo como QQ, embora a importadora ainda esteja definindo qual emblema adornará sua lataria (há ainda a chance de ele ostentar o 1.1, alusivo à motorização). Mas o que é, e o que representa, o QQ?

Já no retorno de Salto, onde buscamos o carro, o QQ chamou a atenção pela primeira vez. Foi num dos zilhões de pedágios da rodovia Castelo Branco. O motivo pode ter sido a cor amarela cítrica da carroceria, apenas umas das opções do modelo, que também contará com uma paleta padrão por aqui (no salão, uma unidade vermelha dava o tom no estande da marca). Ou talvez a frente arredondada, que lembra um "bicho de mangá" (não tem como não lembrar de personagens de Pokémon ou, localmente, do Bugu da Turma da Mônica), ou mesmo pelo tamanho "cuticuti" do QQ, de 3,5 metros de comprimento, 1,48 m de largura e 1,49 m de altura, com 2,34 m de entre-eixos. Comparando, o QQ é menor, mais estreito e menos espaçoso que Ford Ka e Mille: 3,83 m, 1,64 m e 2,45 m para o Ford, e 3,69 m, 1,54 m e 2,36 m para o Fiat. "Já está à venda? Quanto custa? Gostei!", aprovou a moça que trabalha numa das cabines do pedágio.

O fato é que o QQ tem tudo para agradar não só a mulheres em busca de carros práticos e fáceis de manobrar, mas também a qualquer um que queira uma opção barata de primeiro ou segundo carro, que não pese no orçamento e que possa levar até quatro pessoas e alguma bagagem. Atualmente, a opção é buscar um modelo "pelado", sem qualquer conforto ou diferencial. Com o QQ, a Chery quer repetir a estratégia traçada para o SUV Tiggo, o médio Cielo e o "altinho" Face, mas com mais ímpeto no "mais por menos".

Unidade de teste de fábrica é igual carro de corrida: cheira a graxa e combustível e traz manchas dos dois componentes na carroceria e estofamento. Você verá algo assim em algumas das fotos que ilustram esta REPORTAGEM, mas não se preocupe. O QQ comprado numa das lojas da Chery a partir de março será tão limpo e honesto quanto qualquer carro popular de uma das marcas grandes e conhecidas do público brasileiro. Até mais, talvez.

Ressalvas apenas para o revestimento claro, que é mais suscetível a sujeiras e manchas permanentes. Ou para a ausência de alguns ajustes num carro que tem até itens caros de segurança: os cintos dianteiros não têm regulagem de altura, por exemplo, assim como os bancos traseiros não trazem encosto apropriado de cabeça (há dois calombos, que cumprem mal a função). Há também o porta-malas extremamente reduzido.

Outro fato: UOL Carros, assim como outros meios da imprensa especializada, geralmente testa carros pouco ou nada rodados, mas desta vez encarou uma unidade com mais de 13 mil quilômetros, com folga no volante, alguns ruídos de suspensão, freios mais morosos e ar-condicionado com alguma condensação -- a "fumacinha" nos levou por vezes a deixá-lo desligado, mas depois isso se mostrou um temor desnecessário: foi quando o fluxo de ar gelado se mostrou mais forte e constante que o de qualquer outro representante nacional.

COISAS BOAS, COISAS RUINS
Rodando, o QQ oferece uma boa experiência. Seu motor de 1,1 litro a gasolina fornece 68 cavalos de potência a altos 6.000 giros, com torque de 9,17 kgfm entre 3.500 e 4.500 rpm. Os números parecem mirrados, mas o QQ só tem 890 quilos e, por isso, quase "voa" com o empurrão do propulsor austríaco. Na cidade, é ágil e certamente nos ajudou a fugir de diversas situações de trânsito carregado. Na hora de parar, porém, tivemos de tomar algum cuidado com o freio "elástico", apesar do ABS. Manobrar, porém, é a tarefa mais fácil do mundo. A direção hidráulica é bastante leve e o QQ ainda conta com sensor de ré e uma espécie de indicador gráfico/métrico para mostrar por meio de barras vermelhas e verdes e com décimos de metro o quanto falta para chegar ao obstáculo/carro atrás. Sim! Mais até que um Mercedes-Benz.

Só alegria, então? Que nada. Como ocorre com os outros Chery, a suspensão do QQ ainda está a quilômetros de distância do ideal para nosso piso. Mole, solta, instável demais, causa desconforto em lombadas, valetas, buracos (e o Brasil está cheio disso), e também sustos em curvas mais fechadas, dividindo a culpa com o centro de gravidade mais alto (o hatch QQ quase lembra uma minivan) e rodas e pneus de aro 13. Na estrada de pista simples e mão dupla, num determinado momento da avaliação, iniciamos uma curva mais fechada feita com maior velocidade do que o recomedável para um carro assim, e fomos escorregando até terminá-la na outra faixa -- ou seja, na contramão (por sorte, não havia trânsito no sentido oposto). Mantenha-se, ainda, longe de caminhões e veículos pesados em geral: a turbulência vai jogá-lo para um lado indefinido (algo que ocorre com qualquer carro pequeno, mas cujo perigo é ampliado pelas imperfeições do QQ).

Por fim, deveríamos passar por um posto de combustível, acionar o mecanismo no assoalho para abrir o bocal de asbatecimento (mais um dos mimos do carro, ao lado da abertura do porta-malas) e conferir quanto gastaríamos para manter os 35 litros do tanque de combustível. Mas quem disse que o QQ "colaborou"? A unidade testada trazia um econômetro no painel digital mostrando o consumo instantâneo, mas na medida européia de litros por 100 quilômetros. Ao longo do teste, uma conta mental indicava que o apontamento deveria estar perto de incríveis 20 ou 22 km/l. Para nossa alegria, e quem sabe futuramente para a sua, rodamos 411 quilômetros e devolvemos o carro à fábrica com combustível suficiente para rodar outros 300 km.

A conta final mostra que o cálculo "de cabeça" estava correto, mas nem um salto de imaginação poderia prever uma média de 20 km/l, a qual, junto com o "precinho" do QQ (em termos de Brasil, claro), pode ser suficiente para fazer uma pequena revolução no mercado nacional. Em breve saberemos se isso é sonho ou realidade.
Fonte:  UOLCarros

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Chery mostra Cielo “Protótipo” para os argentinos


A Chery, montadora chinesa que já atua aqui no Brasil, apresentou em Pinamar o nosso Cielo, até agora nomeado de “Protótipo”. Tudo já está definido, ou quase tudo, até agora o Chery “Protótipo” tem motorização decidida e também seus preços.

O Cielo argentino será lançado no final do ano. As carrocerias hatchback de cinco e a sedã de quatro portas estão confimadas para a Argentina, projetados no centro de design italiano Pininfarina. Cogita-se que o chines poderá se chamar M11 (dois volumes) e M12 (sedã), nomes da Chery já registrados no país argentino.

Seus preços serão de 80 mil pesos (R$ 34.055) para a carroceria hatchback e 100 mil pesos (R$ 42.560) para a carroceria sedã. Em sua motorização está presente o 1,6 litros 16 válvulas de 117 cv de potência, associado a transmissão manual de cinco velocidades, a mesma mecânica utilizada no Cielo aqui no Brasil.
Fonte: NA
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